sexta-feira, 18 de abril de 2008

huxley



Conversamos sobre como estudar e utilizar as drogas que expandem a consciência, e concordamos agradavelmente no que fazer e no que não fazer. Evitar a abordagem comportamentalista da consciência dos outros. Evitar rotular ou despersonalizar a pessoa sob a droga. Não deveríamos impor nosso jargão ou nossos próprios jogos experimentais a outras pessoas. Não pretenciamos descobrir novas leis, isto é, descobrir as implicações redundantes de nossas próprias hipóteses. Não nos limitaríamos ao ponto de vista patológico. Não interpretaríamos o êxtase como mania, ou a tranqüila serenidade como catatonia; não iríamos diagnosticar Buda como um esquizóide desligado; nem Cristo como um masoquista exibicionista; nem a experiência mística como um sintoma; nem o estado visionário como um modelo de psicose. Aldous Huxley rindo. com humor cheio de compaixão, da loucura humana.

tim leary

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