terça-feira, 27 de maio de 2008

Ahhh! Mestre Zen


Isso também passará

Um praticante foi até o seu professor de meditação, tristemente, e disse:
"Minha prática de meditação é horrível! Ou eu fico distraído, ou minhas pernas doem muito, ou eu constantemente fico com sono. É simplesmente horrível!!!"
"Isso passará,"
o professor disse suavemente.
Uma semana depois, o estudante retornou ao seu professor, eufórico:
"Minha prática de meditação é maravilhosa! Eu sinto-me tão consciente, tão pacífico, tão relaxado, tão vivo! É simplesmente maravilhoso!!!!!"
O mestre disse tranqüilamente:
"Isso também passará."

O Poço


Tamanha é a proximidade da morte... Miséria, violência, poluição, omissões... Sentimento de impotência, medo, raiva e desâmparo... Diante da fragilidade da vida vamos postar textos, que são considerados por alguns, clássicos...
de um tempo que era mais fácil sentar numa mesa de bar e falar de amor...
mais um da série "como era verde meu pé de choisi"

Eu Vejo o Mundo do Fundo de um Poço.
Eu vejo o mundo do fundo de um poço, a lama chega na altura da cintura, é bem úmido e desconfortável, mas já me acostumei. Eu vejo o mundo do fundo de um poço, o poço tem uns 20 metros. Os dias são quase bem iguais. Eu olho pra cima... algumas vezes é dia, algumas vezes é noite. Em algumas noites do ano, só em algumas noites, posso ver a Lua, linda e prateada. Sempre choro quando vejo a Lua. Eu choro quando vejo a nuvens também. Tem dias em que eu só vejo um círculo azul sobre minha cabeça, sem nuvens e sem lua... um azul bem claro, que algumas vezes fica cinza. Têm as estrelas, como são bonitinhas, sempre brilhando, antigamente eu chorava ao ver as estrelas, mas daqui eu sempre vejo as mesmas e agora já não choro mais. As nuvens sim, essas são estupendas, nunca iguais, embora todo dia sempre veja elefante e revólver, todo dia, mas nunca são exatamente iguais, seja a tromba, as orelhas ou o tamanho do cano do revólver. As nuvens, daqui de baixo, são bem interessantes.
O meu mundo eu vejo do fundo de um poço, e outra coisa sensacional dentre essas variedades de coisas que acontecem aqui em baixo, é a chuva, nem tanto aquela garôa, mas quando chove mesmo, chuvas torrenciais. O nível da água sobe tanto, que algumas vezes quase me afogo, mal consigoolhar pra cima, as gotas grandes e frias batem no meu rosto, no meu olho. É lindo. Eu vejo o mundo do fundo de um poço, é verdade que daqui as perspectivas são um pouco restritas, mas minha situação até que é bem cômoda, existem poucas escolhas a serem feitas aqui em baixo.
Há muito tempo, muito tempo mesmo (aqui eu não tenho muita noção de tempo, mas disso eu tenho certeza! Definitivamente há muito tempo), uma linda menina, veio tirar água do meu poço, achei estranho porque até aquele dia ninguém nunca tinha ido tirar água daquele poço (depois daquele dia ninguém voltaria), eu estava dormindo e acordei com a vozdela, ela estava cantando uma canção, era uma voz linda, eu quase chorei, mas antes de derramar qualquer lágrima ela apareceu, era linda, pude ver metade de seu corpo, lá longe, lá em cima, ela foi descendo o balde e durante esse tempo eu pensei muita coisa, tudo que eu queria dizer era "Eu te amo, e quero passar o resto da vida com você", mas o que ela ia pensar? Eu queria ficar ali embaixo, com aquela menina bonita, ela ia cantar todos os dias pra mim, enquanto ficaríamos ali vendo as nuvens, as estrelas, a lua , a chuva... mas se eu declarasse meu amor, o que ela iria fazer? E se ela me chamasse pra sair do poço? Ela então começou a puxar o balde, então eu não consegui pensar mais nada, só fiquei olhando pra ela e sentindo aquilo que nunca havia experimentado, que apertava meu peito... eu estava amando, e ela puxando o balde. Ela pegou o balde, cheio de água do meu poço e foi embora... nunca mais a vi...
Pra dormir eu me enfio bem na lama, deixo só o rosto pra fora, ultimamente tenho dormido bastante, durmo muito, de dia e de noite, durmo mas não sonho... eu acho bem não sonhar mais, quando eu sonhava só tinha pesadelos e acordava chorando.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

o gladson e a maconha...


Meu amigo Gladson,

Você bem que poderia estar conosco na Marcha da Maconha... marcha essa que não ocorreu, por conta de liminares, mandados de segurança ou qualquer dessas merdas... ficamos por ali, trocamos umas idéias, ficamos pasmos/indiguinados com a falta de sentido e reprimidos por 3 policiais para cada manifestante, fomos cada um pra sua casa fumar um... e eu te digo, Graças a Jah, que o Exame Toxicoplasmático daquele casal belo e jovem, que jogou a menininha pela janela, não apresentou o minimo teor de THC... Porque aí sim, meu amigo, vc veria o cacete comer nessa marcha da maconha...
Gladson, as pessoas perdem seu tempo em engarrafamentos. As pessoas perdem seu tempo agindo como idiotas. E eu sinto saudades dos tempos que eu passava com vc...
Acho dificil falar sobre certos assuntos, que são tão claros para alguns, mas está tão longe do entendimento de uma maioria. Não importa que caminhos iremos tomar, um dia a mãe natureza vai dar o troco, aí teremos contas a prestar, e acredite, nem o cão que se alimenta do lixo das ruas da Babilonia será poupado... Fé no Leão Conquistador da Tribo de Judah, RastarI...
Espero te encontrar em breve, espero estar com mais vontade e mais humor... como eu já disse, sinto sua falta, falta do seu bom senso...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Galera do Mal




David Lynch vai produzir filmes de Werner Herzog e Alejandro Jodorowsky

Ótima notícia...

Se os filmes de David Linch já não fossem obra de gênio suficientes, ele ainda vai produzir longas-metragens, por meio da sua produtora Absurda, de dois ícones igualmente singulares: o alemão Werner Herzog e o chileno Alejandro Jodorowsky.
My Son, My Son, com roteiro de Herzog e de seu habitual assistente de direção Herbert Golder, é o primeiro. A história se baseia no caso real de um homem que mata a própria mãe com uma espada inspirado em uma tragédia do grego Sófocles. As filmagens devem ocorrer depois do trabalho de Herzog com Nicolas Cage, a refilmagem de Vício Frenético.
Já a parceria com Jodorowsky, o primeiro filme dirigido pelo cultuado surrealista desde The Rainbow Thief (1990), se chama King Shot. Jodorowsky o descreve como um filme "spaghetti de gângster metafísico". Se não bastasse, Nick Nolte está no elenco e o roqueiro Marilyn Manson interpretará um Papa de 300 anos de idade.
Enquanto isso, Lynch tem projetos próprios. Ele está produzindo um documentário em que cai na estrada para falar com pessoas normais sobre o sentido da vida, entre outras coisas. Vamos ver o que sai daí. Em agosto o Sr. Linch vem à Brasilia e eu não sei nem como demonstrar meu amor por ele.
texto roubado, mutilado, editado e melhorado do site http://www.omelete.com.br/ gracias

sexta-feira, 16 de maio de 2008

accordig to Jim


Não tomo cafés... Não fumo cigarros... Tomei café por um breve periodo da minha vida, por falta de personalidade... Nunca fumei... Não me entenda mal, meu pai quase nunca era violento, mas quando achou uma carteira de cigarros nas minhas coisas, quando eu tinha uns treze anos, me deu uma surra... Eu aprendi que não devia fumar... Meu pai, católico e tabagista... E eu, na época, não sabia o que eu era... Hoje o simples fato de imaginar um cigarrinho na minha boca, me faz reviver aquele dia... Como já disse, não me entendam mal, ele era um bom cristão... Eu devia merecer aquela surra, na cabeça dele... Pro meu bem... Era o SuperEgo Froidiano.. O condicionamento aversivo, punição... um bom cristão...
Com café é diferente... Todos meus amigos trabalhadores tomam... me parece tão nobre... eles ficam tão ativos... Eu tentei... mas me ataca a gastrite...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Mal Estar


Tosh, tô mal demais. Eu queria te ligar, mas ainda é cedo..
Eu queria ouvir tua voz, ela é linda!
Eu queria ouvir tuas histórias que me deixam felizes.
Eu acho que te amo. E acho que tu é muito importante pra mim. Vem morar aqui, por favor. Queria te ver...

O Poder do Mito



MOYERS: Você fala do “transcendente”. O que é o transcendente? O que acontece às pessoas no transcendente?
CAMPBELL: “Transcendente” é um termo técnico, filosófico, traduzido de dois modos diferentes. Na teologia cristã, refere se a Deus como um ser além ou fora do campo da natureza. É uma maneira materialista de falar do transcendente, porque leva a pensar em Deus como um fato espiritual, existente em algum lugar, aí fora. Foi Hegel que falou de nosso deus tropomórfico como o vertebrado gasoso – uma idéia de Deus adotada por muitos cristãos. Ou então ele é concebido como um velho barbudo, com um temperamento não muito agradável. Mas “transcendente” significa propriamente aquilo que está além de todos os conceitos. Kant nos ensina que todas as nossas experiências estão limitadas por tempo e espaço. Elas ocorrem no espaço e no curso do tempo.
Tempo e espaço formam as vias sensíveis que moldam as nossas experiências. Nossos sentidos estão limitados pelo campo de tempo e espaço, e nossas mentes estão limitadas pela moldura das categorias de pensamento. Mas a coisa suprema (que não é coisa) com a qual estamos tentando entrar em contato não é limitada desse modo. Nós a limitamos na medida em que pensamos nela.
O transcendente transcende todas essas categorias de pensamento. Ser e não ser são categorias. A palavra “Deus” se refere propriamente àquilo que transcende o pensamento, mas a palavra “Deus”, em si, é algo pensado.
Pois bem, você pode personificar Deus de muitas e muitas maneiras. Existe um deus? Existem vários? Isso são meras categorias de pensamento. Aquilo de que você está falando, e tentando apreender pelo pensamento, transcende tudo isso.
Um dos problemas com Jeová, como se dizia nos velhos textos gnósticos cristãos, é que ele se esqueceu de que era uma metáfora. Ele pensou que era um fato. E quando ele disse “Eu sou Deus”, ouviu se uma voz a dizer: “Você está enganado, Samuel”. “Samuel” significa “deus cego”, cego em termos da Luz infinita da qual ele é uma manifestação histórica,local. Isto é conhecido como a blasfêmia de Jeová – aquele que pensou que era Deus.


MOYERS: Você está dizendo que Deus não pode ser conhecido?
CAMPBELL: Eu digo que a coisa suprema, seja o que for, está além das categorias de ser e não ser. Ela é ou não é? Como disse o Buda, segundo testemunhas: “É e não é ao mesmo tempo; nem é nem deixa de ser”. Deus, como supremo mistério do ser, está além do pensamento.
Há uma história belíssima, num dos Upanixades, sobre o deus Indra. Aconteceu, numa certa época, que um monstro gigantesco engoliu toda a água da terra, de modo que houve uma terrível seca e o mundo se viu em péssimas condições. Indra levou algum tempo até se dar conta de que possuía uma caixa repleta de raios e tudo o que tinha a fazer era lançar um deles sobre o monstro, fazendo o explodir. Quando ele fez isso, as águas jorraram e o mundo se refrescou. E Indra disse: “Que sujeito formidável eu sou!”
Assim, pensando no sujeito formidável que era, Indra se dirige à montanha cósmica, que é a montanha do centro do mundo, e decide construir um palácio à altura do seu valor. O melhor carpinteiro dos deuses põe se a trabalhar e rapidamente o palácio está erguido e em excelentes condições. Mas cada vez que vai inspecioná-lo, Indra tem idéias mais ambiciosas a respeito de quão esplêndido e grandioso o palácio deveria ser. Por fim o carpinteiro exclama: “Meu Deus, ambos somos imortais, e não há limites para os desejos dele. Estou preso por toda a eternidade”. Então decide dirigir se a Brahma, o deus criador, para reclamar.
Brahma está sentado num lótus, o símbolo da divina energia e da divina graça. O lótus cresce do umbigo de Vishnu, o deus adormecido, cujo sonho é o universo. Assim, o carpinteiro se aproxima da borda da grande lagoa de lótus do universo e conta sua história a Brahma. Brahma diz: “Pode ir para casa. Eu vou dar um jeito nisso”. Brahma deixa seu lótus e se ajoelha para se dirigir ao adormecido Vishnu. Vishnu apenas esboça um gesto e diz qualquer coisa como: “Ouça, fuja, alguma coisa vai acontecer”.
Na manhã seguinte, no portal do palácio que estava sendo construído, aparece um belo garoto negro azulado, com um bando de crianças ao seu redor, admirando o esplendor da construção. O porteiro, que estava na entrada do novo palácio, corre até Indra e este diz: “Bem, mande entrar o garoto”. O garoto é levado até Indra, e o deus rei, sentado em seu trono, diz: “Seja bem vindo, jovem. O que o traz ao meu palácio?”
“Bem”, diz o garoto com uma voz que soa como um trovão rolando no horizonte, “ouvi dizer que você está construindo um palácio como nenhum Indra antes de você jamais construiu”.
E Indra diz: “Indras antes de mim... de que você está falando?”
O garoto diz: “Indras antes de você. Eu os tenho visto vir e desaparecer, vir e desaparecer.
Pense nisso, Vishnu dorme no oceano cósmico, e o lótus do universo cresce do seu umbigo.
No lótus se assenta Brahma, o criador. Brahma abre os olhos e um mundo se cria, governado por um Indra. Brahma fecha os olhos e um mundo desaparece. A vida de um Brahma conta quatrocentos e trinta e dois mil anos. Quando ele morre, o lótus se desfaz e outro lótus se forma, e outro Brahma. Agora pense nas galáxias para além das galáxias, no espaço infinito, cada qual com um lótus, com um Brahma sentado nele, abrindo os olhos, fechando os olhos. E Indras? Deve haver homens avisados em sua corte, que se prestariama contar as gotas de água dos oceanos ou os grãos de areia nas praias, mas nenhum contaria aqueles Brahmas, muito menos aqueles Indras”.
Enquanto o garoto fala, um exército de formigas desfila pelo chão. O garoto ri, ao vê las; os cabelos de Indra ficam arrepiados, e ele pergunta ao garoto: “Por que você ri?”
O garoto responde: “Não pergunte, a menos que você queira ficar magoado”.
Indra diz: “Eu pergunto. Ensine me”. (Esta, aliás, é uma bela idéia oriental: não ensine, até ser instado a isso. Você não deve impor seu conhecimento goela abaixo das pessoas.)
Então o garoto aponta para as formigas e diz: “Todas antigos Indras. Através de muitas vidas, eles se elevam das mais baixas condições à mais alta iluminação. Aí eles lançam um raio sobre um monstro e pensam: ‘Que sujeito formidável eu sou!’ E voltam a despencar”.
Enquanto o garoto fala, um velho iogue extravagante adentra o palácio, com uma folha de bananeira servindo de pára sol. Ele veste apenas uma tanga, e tem no peito um chumaço de cabelos formando um disco, no centro do qual metade dos pêlos foram arrancados.
O garoto o saúda e pergunta lhe exatamente o que Indra ia perguntar: “Bom velho, qual é o seu nome? De onde você vem? Onde está sua família? Onde está sua casa? E qual é o significado dessa curiosa constelação de cabelos em seu peito?”
“Bem”, diz o velho, “meu nome é Cabeludo . Eu não tenho casa. A vida é muito curta para isso. Só tenho este pára sol. Não tenho família. Apenas medito nos pés de Vishnu e penso na eternidade, e em quão fugaz é o tempo. Você sabe, toda vez que morre um Indra, um mundo desaparece coisas assim somem como uma faísca. Cada vez que morre um Indra, cai um fio de cabelo deste círculo no meu peito. Até agora, metade dos cabelos já se foram.
Muito breve, todos terão ido. A vida é curta. Por que construir uma casa?”
Então os dois desaparecem. O garoto era Vishnu, o Senhor Protetor, e o velho iogue era Shiva, o criador e destruidor do mundo, que tinha vindo exatamente para a instrução de Indra, que é simplesmente um deus da história mas pensa que é o espetáculo todo.
Indra continua sentado no trono, completamente desiludido, completamente abatido. Aí chama o carpinteiro e diz: “Estou suspendendo a construção deste palácio. Você está dispensado”. Assim o carpinteiro conseguiu seu intento. É dispensado do trabalho e não há mais nenhuma casa para construir.
Indra decide sair e tornar se um iogue, para apenas meditar nos pés de lótus de Vishnu. Mas ele tem uma bela rainha chamada Indrani. E quando Indrani ouve falar do plano de Indra, dirige se ao sacerdote dos deuses e diz: “Agora ele pôs na cabeça essa idéia de largar tudo para se tornar um iogue”.
“Bem”, diz o sacerdote, “venha comigo, minha senhora, sente se aqui ao meu lado e eu darei um jeito nisso.”
Então eles se sentam diante do trono do rei e o sacerdote diz: “Pois bem, eu escrevi um livro para você, muitos anos atrás, sobre a arte da política. Você ocupa a posição de rei dos deuses. Você é a manifestação do mistério de Brahma na esfera do tempo. Isso é um alto privilégio. Saiba apreciá-lo, honrá-lo, e lide com a vida como se você fosse quem realmente é. Além disso, vou agora escrever um livro sobre a arte do amor, assim você e sua esposa saberão que, no maravilhoso mistério dos dois que são um, Brahma também está radiantemente presente”.
E, com essas instruções, Indra desiste da idéia de largar tudo para se tornar um iogue, e descobre que, na vida, ele pode representar o eterno como um símbolo, pode se dizer, de Brahma.
Assim, cada um de nós é, de certo modo, o Indra de sua própria vida. Você pode escolher, ou se livrar de tudo e se isolar na floresta para meditar, ou permanecer no mundo, tanto na vida de sua tarefa, que é a régia tarefa da política e da realização, quanto na vida do amor por sua mulher e sua família.
Bem, este é um mito muito atraente, assim me parece.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Exploradores



"Eu ri novamente da minha pompa diária, da arrogância tacanha dos acadêmicos, da presunção do racionalismo, da impotência asseada das palavras em contraposição à riqueza bruta e dinâmica dos panoramas que inundavam meu cérebro.
(...)
Visto que as drogas psicodélicas expõe-nos a níveis diferentes de percepção e experiência, usá-las significa entrar em uma aventura filosófica, obrigando-nos a confrontar a natureza da realidade com os nossos frágeis sistemas subjetivos de crenças. A diferença é a causa do riso, do terror. Nós descobrimos abruptamente que fomos programados todos esses anos, que tudo que aceitamos como sendo realidade é apenas uma construção social.
(...)
Em quatro horas aprendi mais sobre a mente, o cérebro e suas estruturas do que nos quinze anos anteriores como psicólogo dedicado. Aprendi que o cérebro é um biocomputador subutilizado, que contém bilhões de neurônios não utilizados. Aprendi que a consciência normal é uma gota num oceano de inteligência, que consciência e inteligência podem ser sistematicamente expandidas, que o cérebro pode ser reprogramado, que o conhecimento de como o cérebro opera é a questão científica mais urgente de nosso tempo."
"O medo irracional é o maior impedimento à evolução humana, seja pessoal ou como espécie: diminui a inteligência, seu contágio é virulento e leva a uma rejeição não apropriada ao engajamento em novas coisas das quais depende o crescimento dos indivíduos."
valeu tim leary