domingo, 4 de abril de 2010

1 fim


Deito-me esse corpo peludo e pesado, uma pequena morte, não aquela, hoje não... Mas a morte da noite, a morte da night, e do que não aconteceu... No velho cemitério busco o último trago, a última lombra. E lá, jaz nada. Já queimadas as referências, as idéias brilhantes, a vontade e as paixões. Apagadas. As parcas pontas esticadas quase fazem a cabeça. E caio em um sono. E sonho um sonho bom, e no sonho posso lembrar como que era. Tudo que fora queimado se mostra verde again. E dolorosamente vou esquecendo tudo de novo... até o despertar...

dedico essa safadeza ao chicão que quando sonha acorda com a saudade...



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